segunda-feira, 23 de março de 2009

Trouxa

Muitas são às vezes em que me pergunto o quão trouxa sou...
E mais ainda são às vezes em que tenho certeza disso...
Tal como agora.
Sempre fui trouxa de acreditar que as coisas poderiam mudar,
Sempre fui trouxa de acreditar que as pessoas estavam erradas, e que eu não me machucaria...
Fui trouxa de mesmo vendo que o ponto final já estava colocado achar que ele transformar-se-ia em vírgula...
Fui trouxa ao achar que ainda existiam coisas esperando para acontecer.
Sonhos esperando para viver
E um sentimento que a qualquer momento poderia renascer
Fui trouxa de acreditar em você, e de acreditar em mim...
Fui trouxa ao deixar por tantas vezes a emoção ganhar da razão e com isso sempre em todas as circunstancias machucar o meu próprio coração
Fui trouxa de por tanto tempo me enganar
Alimentar falsas esperanças e me “estripar” sempre
E agora todas as vezes que eu tentar ser, todas as coisas que eu tentar fazer, para que tudo possa dar certo vai estar mais uma vez mostrando a intensidade da minha “trouxidão”
Em todas as oportunidades e situações eu tive a prova de que você não se importa
Eu tive a prova de que você não vai tentar...
Eu tive a prova de que eu jamais fiz parte da sua vida, e que de mim você não vai lembrar
Durante todo esse tempo eu fui trouxa de crer, trouxa de esperar, de criar esperanças, e de sonhar, imaginar que assim como em contos de fadas as histórias não podem terminar assim.
Fui trouxa de insistir por tanto tempo, e buscar o meu final feliz que jamais vai existir ao seu lado!
Mas acima de tudo eu sempre fui trouxa de acreditar em um amor que nunca existiu!

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